quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

1.2.7. Complementaridade de cores

Uma cor complementar de uma determinada cor primária é a cor que se encontra quando é efectuada uma rotação de 180 graus num anel de cor (fig.8). No modelo RGB, estas cores complementares são também chamadas cores secundárias ou cores primárias de impressão.
Em termos técnicos as cores secundárias ou complementares de um modelo são cores que resultam da mistura de quantidades iguais de duas cores primárias adjacentes. O quadro 7 identifica as cores primárias do modelo RGB e as suas respectivas cores complementares.

Fig.8- As cores primárias do modelo RGB e as suas cores complementares

Quadro 7

 1.3. Modelo CMYK

1.3.1. Caracterização do modelo

O modelo CMYK é um modelo constituído a partir do modelo CMY em que foi acrescentada a cor preta (blacK). O modelo CMY é um modelo subtractivo, descrevendo as cores como uma combinação das três cores primárias ciano (Cyan), magenta (Magenta) e amarelo(Yellow) (fig.9). A cor preta foi adicionada ao modelo por ser mais fácil a sua obtenção quando impressa em papel do que recorrendo à mistura de cores.
Fig. 9-Representação de um cubo com as cores do modelo CMY

O modelo CMY baseia-se na forma como a Natureza cria as suas cores quando reflecte parte do espectro de luz e absorve outros (fig.10). Por isso, é considerado um modelo subtractivo, porque as cores são criadas pela redução de outras à luz que incide na superfície de um objecto. A observação dos cubos de cor das figuras mostram que as cores primárias do modelo CMY são as cores secundárias do RGB e as cores primárias de RGB são as cores secundárias de CMY.
 
 
 
Fig.10- criação de uma cor pela reflexão da luz

 

1.2.3. Resolução e Tamanho

Uma imagem digital é uma representação discreta, isto é, constituída por píxeis. O píxel, normalmente um quadrado, é a unidade elementar de brilho e cor que constituí uma imagem digital (fig.6).

Fig.6- Imagem constituída por um conjunto de píxeis
Assim, a definição de resolução de uma imagem é entendida como a quantidade de inforrmação que a imagem contém por unidade de comprimento, isto é, o número de píxeis por polegada. A resolução da imagem pode também ser definida, de forma imprópria, pelo seu tamanho, ou seja, pelo número de píxeis por linha e coluna.

A resolução de uma imagem digital determina não só o nível de detalhe como os requisitos de armazenamento da mesma. Quanto maior a resolução de uma imagem, maior será o tamanho do ficheiro de armazenamento.

O nível de detalhe de uma imagem depende da informação de cada píxel. Cada píxel é codificado de acordo com a cor e o brilho que reprsenta, isto é, ocupa em memória o número de bits que varia de acordo com o número de cores, tons de cinza e brilho definido para uma determinada imagem.

1.2.4. Profundidade de cor

A profundidade da Cor indica o número de bits usados para representar a cor de um píxel numa imagem. Este valor é também conhecido por profundidade do píxel e é definido por bits por píxel. No quadro 4 mostra a relação entre o número de bits e o número de cores que podem ser produzidas. Mostra também os respetivos modelos de cor e padrões gráficos utilizados em monitores e placas gráficas.


Quadro 4
A profundidade de cor das imagens varia com o número de cores presentes na imagem. No modelo RGB, com a profundidade de 24 bits existe a possibilidade de escolher 16,7 milhões de combinações de cor . Embora o olho humano não possa identificar estes 16,7 milhões de cores, este número de combinações permite variações ténues que dão a impressão de imagens com aspectos muito reais.

Com uma profundidade de 32 bits, apenas são endereçadas 65 536 cores. Este é um modo gráfico especial usado pelo vídeo digital, animação e jogos para levar a cabo certos efeitos. Neste caso, os 8 bits extras (Alpha Channel) não são utilizados para representar cores, mas, por exemplo, poder indicar o grau de transparência que o píxel deve ter quando a imagem, à qual ele pertence, é sobreposta com outra imagem.

1.2.5. Indexação de cor

A Indexação da cor consiste em representar as cores dos pixéis por meio de índices de uma tabela (Lookup Table) e que, em alguns formatos de imagem, é armazenada juntamente com a mesma num único ficheiro. As cores desta tabela são conhecidas como cores indexadas, porque estão referenciadas pelos números de índice que são usados pelo computador para identificar cada cor.

Enquanto uma imagem RGB é definida separadamente por valores de vermelho, verde e azul para cada pixel numa imagem, uma imagem de cor indexada cria uma tabela que define um número de cores predefinidas e cada pixel é definido por um índice de cor dessa tabela.
A figura 6 mostra a caixa de diálogo Material Properties do Paint Shop Pro com uma tabela (paleta) de 16 cores (4 bits de profundidade de cor). O vermelho é a cor seleccionada e o seu índice é o 9. O quadro 5 compara a posição das cores preta e branca com os seus respectivos índices numa paleta correspondente à da figura 6.

Fig.7- Caixa de diálogo Material Properties do Paint Shop Pro

Quadro 5
As cores indexadas reduzem o tamanho dos ficheiros de imagens. Se a imagem for uma fotografia, esta pode originar um ficheiro de cores indexadas de tamanho grande. As cores indexadas estão limitadas a 256 cores, podendo ser qualquer conjunto de 256 cores de 16,7 milhões de 24 bits de cor. Se tivermos um gráfico a preto e branco e se este for guardado com um formato de cor indexada, a tabela contém apenas as cores preta e branca necessárias para a imagem e não precisa de conter 256 cores ou menos. O ficheiro torna-se mais pequeno, não necessitando de guardar informação a mais.

1.2.6. Paleta de cores

Uma paleta de cores é a designação utilizada para qualquer subconjunto de cores do total suportado pelo sistema gráfico do computador. Pode também ser chamada de mapa de cor, mapa de índice, tabela de cor, tabela indexada ou tabela de procura de cores (Lookup Table - LUT). Cada cor dentro da paleta é identificada por um número (índice). Como foi visto no ponto anterior, a utilização de paletas permite diminuir o tamanho dos ficheiros de imagens, porque apenas são armazenadas em memória as cores utilizadas.














quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

1.2. Modelo RGB

1.2.1. Caracterização do Modelo

O modelo RGB é um modelo aditivo, descrevendo as cores como uma combinação das três cores primárias: vermelho (Red), verde (Green) e azul (Blue). Em termos técnicos, as cores primárias de um modelo são cores que não resultam da mistura de nenhuma outra cor. Qualquer cor do sistema digital é representada por um conjunto de valores numéricos. Por exemplo, cada uma das cores do modelo RGB pode ser representada por um dos seguintes valores: decimal de 0 a 1, inteiro de 0 a 255, percentagem de 0% a 100% e hexadecimal de 00 a FF. O quadro 2 mostra a correspondecia entre valores nos vários formatos.
Quadro 2
A figura 4 mostra um cubo que representa o modelo de cor RGB, usando um sistema de coordenadas cartesianas para especificar as diferentes cores, que variam de 0 a 1. Como o modelo RGB é aditivo, a cor branca corresponde à representação simultânea das três cores primárias (1,1,1), enquanto que a cor preta corresponde á ausência das mesmas (0,0,0). A escala de cinzentos é criada quando se adicionam quantidades iguais de cada cor primária, permanecendo na linha que junta os vertices preto e branco.


Fig. 4- Representação de um cubo com as cores do modelo RGB

O quadro 3 exemplifica várias cores do modelo RGB representadas por valores decimais e inteiros.

Quadro 3

1.2.2. Aplicações

As aplicações do modelo RGB estão associadas à emissão de luz por equipamentos como monitores de computador e ecrãs de televisão. Por exemplo, as cores emitidas pelo monitor de um computador baseiam-se no facto de o olho e o cérebro humano interpretarem os comprimentos de onda de luz das cores vermelha, verde e azul. Por isso, estas são emitidas pelo monitor, que combinadas podem criar milhões de cores. O monitor CRT é essencialmente um tubo de raios catódicos (CRT- Catodic Ray Tube) que aloja um canhão de electrões e que é fechado na frente por um vidro, o ecrã, revestido internamente por três camadas de fósforo. para gerar uma cor, os monitores coloridos precisam de três sinais separados que vão sensibilizar os respectivos pontos de fósforo das três cores primárias (fig. 5).

Fig. 5- Exemplo de um monitor CRT



quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Unidade 4 - Utilização do Sistema de Multimédia

1. Bases sobre a Teoria da cor aplicada aos Sistemas Digitais

Antes de serem abordados os vários modelos de cor serão feitas algumas considerações básicas sobre a teoria da cor. O conceito de cor está associado à percepção, pelo sistema de visão do ser humano, da luz emitida, difundida ou reflectida pelos objectos, sendo considerada um atributo dos mesmos. A cor de um objecto depende das caracteristicas das fontes de luz que o iluminam, da reflexão da luz produzida pela superficie e, por último, das características sensoriais do sistema de visão humano, os olhos, ou de câmaras digitais.A não existência de luz implica que nada se veja e, portanto, significa a não existência de cor.

A luz contém uma variedade de ondas electromagnéticas com diferentes comprimentos de onda. Se o comprimento de uma onda electromagnética pertencer ao intervalo de 380 a 780nm (1 nanómetro=10 -9 m) é detectada e interpretada pelo sistema de visão so ser humano. estes diferentes comprimentos de onda constituem o espectro de luz visível do ser humano e estão associados a diferentes cores (fig.1).

Fig. 1- Espectro de luz visível do istema de visão humano.

A interpretaçãp das cores é feita pelo cérebro humano depois de a luz atravessar a íris e ser projectada na retina. Desta forma, os olhos são sensores de toda a visão e esta pode ser do tipo escotópica e fotópica.

A visão escotópica é assegurada por um único tipo de bastonetes existentes na retina. Estes são sensiveis ao brilho e não detectam a cor. Isto quer dizer que são sensíveis a alterações da luminosidade, mas não aos comprimentos de onda da luz visível.

A visão fotópica é assegurada por um conjunto de três tipos diferentes de cones existentes na retina. Estes são sensíveis à cor e, portanto, aos comprimentos de onda da luz visível. O número de cones da retina distribuem-se da seguinte forma: 64% são do tipo vermelho (Red), 32% do tipo verde (Green) e 2% do tipo azul (Blue).

Como os bastonetes e os cones constituem dois tipos de sensores diferentes que apreendem a intensidade da luz e as diferenças de cor, é usual associá-los, respectivamente, aos conceitos de luminância e crominância. Estes conceitos estão, por sua vez, relacionados com as diferentes frmas de representar as cores.

Depois  de terem sido abordados os aspectos relacionados com a luz e a cor do ponto de vista sensorial, coloca-se a questão de compreender como são geradas, armazenadas, manipuladas e reproduzidas as imagens pelos diferentes dispositivos físicos que utilizam a cor. Antes de mais, é necessário representar as cores através de modelos que se aplicam a diferentes situações reais.

1.1. Modelos aditivo e Subtrativo 

Os modelos de cor fornecem métodos que permitem especificar uma determinada cor. Por outro lado, quando se utiliza um sitema de coordenadas para determinar os componentes do modelo de cor, está a criar-se o seu espaço de cor. Neste espaço cada ponto representa uma cor diferente.
Antes de serem descritos alguns modelos, convém diferenciar modelo aditivo de subtrativo. O modelo utilizado para descrever as cores emitidas ou projectadas é considerado aditivo e para as cores impressas é considerado subtractivo. O Quadro 1 exemplifica a aplicação  dos modelos aditivo e subtrativo.



 Num modelo aditivo a ausência de luz ou de cor corresponde à cor preta, enquanto que a mistura dos comprimentos de onda ou das cores vermelha (Red), verde (Green) e azul (Blue) indica a presença da luz ou a cor branca (fig.2).

Fig. 2- Modelo aditivo
 Num modelo subtrativo, ao contrário do modelo aditivo, a mistura de cores cria uma cor mais escura, porque são absorvidos mais comprimentos de onda, subtraindo-os à luz. A ausência de cor corresponde ao branco e significa que nenhum comprimento de onda é absorvido, mas sim todos reflectidos (fig.3). O modelo subtrativo explica a mistura de pinturas e tintas para criarem cores que absorvem alguns comprimentos de onda da luz e reflectem outros. Assim, a cor de um objecto corresponde à luz  reflectida por ele e que os olhos recebem. 

Fig. 3- Modelo Subtrativo


quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Dispositivos de Armazenamento e Sistemas de ficheiros

Dispositivos de Armazenamento
Os dispositivos de armazenamento permitem guardar dados de forma permanente ou semipermanente. Estes dispositivos, de acordo com a tecnologia utilizada na leitura e escrita dos seus dados, podem ser classificados em magnéticos, semicondutores e ópticos.
  • Magnéticos  
Discos Rígidos: Permitem armazenar grandes quantidades de informação, que depois é acedida aleatoriamente. Os discos rígidos podem ser designados por internos ou externos, conforme estão instalados dentro ou fora do computador. Avantagem dos discos externos é permitir transportá-los de forma mais fácil para outros computadores.
Bandas magnéticas: As bandas magnéticas utilizam a electromagnetização das partículas de uma fita magnética para a gravação e a leitura dos dados, realizadas de forma sequencial. As bandas magnéticas continuam a ser o suporte mais económico de armazenamento de grandes quantidades de dados e, por isso, as mais indicadas para fazer cópias de segurança da informação existente num computador.


  • Semicondutores
Cartões de Memória:Os cartões de memória servem para armazenar dados como texto, fotos, videos e músicas. Estes são usados em diferentes tipo de dispositivos de hardware como, por exemplo, câmaras fotográficas digitais, telemóveis e leitores de MP3 e MP4.



Pen Drives: As Pen Drives servem para armazenar dados e ligam-se ao computador através de uma porta de USB. Estas memórias constituem um meio prático para transporte de dados entre computadores, não necessitando, na maior parte das vezes, de instalação prévia de softeware.



  • Óticos 
    • CD (Compact Disk) 
A- Para gravação: No quadro seguinte são apresentados os principais formatos de CD, de acordo com as várias possibilidades de gravação.


 B- Formatos: No quadro seguinte são apresentados os principais formatos de CD organizados de acordo com o tipo de informação que podem conter.





B.1-Áudio
a) CD-Digital Audio

O formato CD-Digital Audio (CD-DA) surgiu em 1982 e foi o primeiro formato de CD indicado para a gravação de áudio com muita qualidade. Este, quando surgiu, revolucionou a forma de gravação que, até à época, era realizada no formato analógico em discos de vinil e fitas magnéticas. Os sinais analógicos, ao serem gravados nestes CD, eram convertidos em sinais digitais. Para a divulgação deste formato de CD contribuíram, na época, de forma determinante, as seguintes características: qualidade superior do audiodigital gravado, tamanho dos discos de 12 cm de diâmetro e capacidade para 74 minutos de música. O formato CD-Digital Audio é um formato cujos ficheiros podem ser reproduzidos em qualquer leitor de CD. Quando os ficheiros de áudio estão num formato diferente do CD-DA, por exemplo, MP3, MP3pro, WAV, VQF, WMA e AIF, estes são automaticamente convertidos no formato CD-DA antes de serem gravados num CD de áudio. A conversão do formato dos ficheiros pode atrasar o processo de gravação.

b) CD-Text
O formato CD-Text é utilizado para armazenar nos CD texto e áudio. Este texto pode consistir em informação relacionada com os títulos e os intérpretes das músicas. Actualmente, a maior parte das unidades de leitura CD-DA, existentes no mercado, não suportam o formato CD-Text. Estas unidades podem reproduzi-los como se fossem CD de áudio, ignorando o texto. Para que isto não aconteça, é necessário utilizar uma unidade de leitura CD-DA modificada.Para criar um CD-Text, o gravador de CO tem de suportar este formato e gravá-lo no modo de gravação OAO (Disc At Once - disco de uma vez), gravando uma ou várias pistas do CD numa só operação e fechando-o depois.

c) Enhanced Music CD

O formato Enhanced Music CD permite criar CD com áudio e dados segundo uma nova concepção. Neste formato as pistas de áudio vão ser gravadas no início do CO e as pistas de dados no fim. Estes discos são mais indicados como suporte multimédia do que os discos CD-DA, que apenas suportam áudio. No formato Enhanced Music CD, as unidades de leitura CD-DA apenas lêem

d) Super Audio CD
O formato Super Audio CD (SACD) resultou de mais uma parceria entre a Sony e a Philips. Este formato reúne boas características de um padrão de som digital, porque aperfeiçoa a frequência de amostragem e o nível de quantização do sinal, melhorando a gravação e a reprodução dos sinais digitais. Para além da qualidade sonora, também a quantidade de informação aumentou em relação aos outros CD.

B.2 - Vídeo e dados
a) CD-ROM XA

O formato CD-ROM XA (Compact Disc - Read Only Memory Extended Architecture) é uma melhoria introduzida pela Sony, Philips e Microsoft em 1988, permitindo a intercalação linterleaving) de dados de áudio, texto e imagem num àisco óptico mu\timédia. Os leitores do formato CD-ROM XA podem ser utilizados como periféricos do computador.

b) Photo-CD
O formato Photo-CD constitui a base para a criação de um suporte alternativo às fotografias e aos slides convencionais, tornando possível o seu armazenamento no formato digital em discos CD-R. Os CD, neste formato, podem ser lidos em unidades de leitura Photo-CD e visualizados na televisão ou em unidades de leitura CD-ROM, CD-ROM XA e visualizados no monitor do computador.

c) Vídeo CD
O formato Vídeo CD (VCD) foi criado em 1993 pela Philips e JVC, de forma a permitir armazenar filmes que pudessem posteriormente ser reproduzidos em computador. Este formato de CD é na realidade do tipo CD-ROM XA e pode comportar 74 minutos de áudio e de vídeo digitais, utilizando a compressão MPEG-1.

d) Super Vídeo CD
O formato Super Vídeo CD (SVCD) foi concebido para ser o sucessor tecnológico do formato Vídeo CD, no entanto, ao nível técnico está mais próximo do DVD do que do CD. Os CD gravados no formato Super Vídeo CD contêm sequências de vídeo MPEG-2 e, utilizando a qualidade mais elevada, podem conter cerca de 35 minutos de filme num disco-padrão com 74 minutos de capacidade de armazenamento.

e) CD Multissessão
O formato CD Multissessão tornou possível superar os inconvenientes do formato Disc At Once utilizado inicialmente pelos CD-R. Nestes, os dados eram gravados de uma só vez e numa única pista. Para concluir a gravação, o CD era fechado e não se podia acrescentar ou alterar dados ao seu conteúdo. Com o formato CD Multissessão, os CD passaram a poder ser gravados em várias sessões e em momentos definidos pelos utilizadores, até o disco ficar preenchido. Em cada sessão de gravação, a tabela de conteúdo do CD (table of contents ou TOC) é actualizada para incluir as novas informações. Para que um CD Multissessão seja tratado pelo computador como uma unidade semelhante a uma das unidades internas, é necessário que o leitor de CD seja do tipo multissessão. Se o leitor de CD não for multissessão, somente os dados gravados na primeira sessão de gravação serão vistos e todos os demais serão ignorados.

Ópticos / DVD (Digital Versatile Disk)
A-Para gravação
: De seguida são apresentados os vários formatos de DVD, de acordo com as possibilidades de gravação que permitem aos utilizadores.

1- DVD-R, +R (Digital Versatile Oisk - Recordable)
Permitem a gravação de dados apenas uma vez. Estes DVD podem ter as capacidades de 4.7 GB (Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer)no caso dos Singlesidede as capacidades de 9,4 GB (Single Layer) e 17 GB (Double Layer) no caso dos Dual-sided.

2- DVD-RW, +RW (Digital Versatile Disk - Rewritable)
Permitem a gravação e regravação de dados e podem ser utilizados para fazer cópias de segurança dos dados em computadores pessoais. Estes DVD podem ter as capacidades de 4.7 GB (Single Layer) e 8,5 GB (Double Layer) no caso dos Single-sided e as capacidades de 9,4 GB (Single Layer) e 17 GB (Double Layer) no caso dosDual-sided.

3- DVD-RAM 
Permitem a gravação e regravação de dados de forma semelhante aos DVD-RW, mas mais rapidamente do que estes. Estes DVD têm o disco protegido por uma estrutura de plástico semelhante às utilizadas nas disquetes. Os primeiros discos DVD-RAM têm capacidades de 2,6 GB (Single-sided) ou 5,2 GB (Double-sided) Os discos DVD-RAM, versão 2, têm capacidades de 4.7 GB (Single-sided) ou 9,4 GB (Double-sided)

4- Mini-DVD 
A designação dos Mini-DVD é devida à dimensão do seu diâmetro de 8 cm, ao contrário dos DVD, cujo diâmetro é de 12 cm Existem em dois formatos principais,Single Layer Single Side e Dual Layer Single Side, com capacidades, respectivamente, de aproximadamente 40 minutos de filme 11,46 GB) e de aproximadamente 75 minutos de filme (2,66 GB) O tamanho destes DVD tornou-os mais adequados para determinados fins, como, por exemplo, no envio por correio de material multimédia relacionado com apresentações e vídeos tem aproximadamente o dobro da capacidade de um CD-ROM, sendo, porém, mais leve.

B-Formatos
B.1 - Áudio
a) DVD Audio

O formato DVD Audio surgiu em 2000 e é semelhante ao CO Audio, mas em DVD. Este formato proporcionou à indústria discográfica um novo impulso de desenvolvimento, permitindo armazenar áudio com alta qualidade e, devido à sua grande capacidade de armazenamento, incluir, além de música, informações adicionais, tais como biografias dos artistas, letras das músicas e videoclips. Podem ser reproduzidos num leitor de DVD Audio ou de DVD Video.

B.2 - Vídeos e dados 
a) DVD Video
O formato DVD Video surgiu nos Estados Unidos em 1997 e tornou-se um formato bem-sucedido. Este formato é o mais indicado para o armazenamento de filmes completos de longa-metragem com alta qualidade de vídeo e audio surround.Proporciona alguma interactividade ao permitir que os utilizadores mudem entre cenas através de menus, visualizem cenas de diferentes ângulos e seleccionem diferentes desfechos para o filme.
Este formato possibilita a utilização de DVD de duas camadas para filmes mais longos, permitindo a reprodução contínua de um filme ou o armazenamento de um filme com duas versões.As unidades de leitura/escrita de DVD Video permitem a utilização de CD nos formatos CD-DA, Vídeo CD, CDR e CD-RW. Permitem, também, a utilização de DVD nos formatos DVD-R e DVD-RW e nos formatos DVD+R e DVD+RW quando as unidades o possibilitem.

b) DVD-ROM
O formato DVD-ROM surgiu para substituir o formato CD-ROM, tendo mais capacidade de armazenamento do que este e servindo de suporte aos formatos DVD Video e DVD Audio. Este formato é indicado para guardar diversas aplicações multimédia e jogos com mais realismo.
As unidades de leitura de DVD-ROM permitem ler CD com os formatos CD-DA e CD--ROM e, actualmente, substituem as unidades de leitura dos CD-ROM nos computadores. Estas unidades, quando equipadas com dois lasers, podem, também, efectuar a leitura dos formatos CD-R e CD-RW.

c) DVD hybrid
O formato DVD hybrid permite ter em cada um dos lados de um DVD um formato diferente como DVD-ROM de um lado e DVD-RAM do outro. Estes DVD permitem o seu funcionamento dos dois lados.

d) Blu-ray
O formato Blu-ray é assim designado por utilizar uma tecnologia baseada num laserazul-violeta. Esta tecnologia utiliza um disco com 12 cm de diâmetro, tal como os CD e DVD comuns. Mas, por outro lado, utiliza um laser com um comprimento de onda menor do que o dos CD e DVD. Desta forma, aumenta a precisão e permite focar pontos mais pequenos e mais próximos na superfície do disco, conduzindo a um aumento na capacidade de armazenamento dos discos.
Os CD e os DVD podem ser lidos nas unidades de leitura e escrita deste tipo de discos. Os discos neste formato podem ter a capacidade para armazenar 27 GB ou 54 GB, conforme tenham uma ou duas camadas de gravação.

Sistema de ficheiros
ISO 9660 Format
Padrão Internacional de armazenamento de dados que descreve a estrutura de arquivos e diretórios de um CD-ROM. Especifica a Estrutura Lógica para arquivos e diretórios em um CD-ROM.

Joliet
É uma extensão do padrão ISO 9660, desenvolvido pela Microsoft para permitir gravação em CDs de nomes de arquivos com até 64 posições incluindo espaços e o conjunto de caracteres Internacional (Unicode). Joilet também grava o padrão associado ao DOS de cada arquivo de forma que o arquivo possa ser lido em Sistemas DOS e em versões anteriores de Windows.

Red Book
Método de gravação de dados em CD, para trilhas de áudio, em blocos de dados de 2.352 bytes com 98 quadros com 24 bytes cada. Batizado desta forma pela cor da encadernação da pasta (Livro Vermelho), esta especificação foi desenvolvida pela Sony e pela Philips Eletronics. Esse foi o primeiro padrão de gravação em CD, e permitiu que qualquer toca-discos laser pudesse reproduzir CDs de áudio.
UDF (Universal Disc Format)
Formato Universal de Disco. É um Sistema de Arquivos (file system) adotado pela OSTA (The Optical Storage Technology Association) para uso no padrão "packet writing" e em outras tecnologias óticas de gravação de discos.

Yellow Book
Especificação que descreve a estrutura de um bloco simples de um CD-ROM. O Modo 1 do "Yellow Book", criado pela Philips e Sony exclusivamente para dados, define uma área de sincronismo de 12 bytes e 4 bytes de cabecalho no começo de cada bloco, seguidos por 2.048 bytes de dados, 8 bytes para código de detecção de erros EDC, 272 bytes para código de correção de erros ECC e uma área livre de 8 bytes para preencher o bloco. Este modo permite

Orange Book
Padrão de gravação de dados em CD-ROM, que atualiza o padrão anterior "YELLOW BOOK", permitindo gravar um CD incrementalmente.Foi especificado pela Philips e Sony como padrão para CDs óticos/magnéticos (CD-MO) e Sistemas de escrita única (Write-Once Systems CD-WO, em outras palavras, é o padrão no qual os CDs graváveis são gravados.

UDF (Universal Disc Format)
Usado na gravação de DVDs e alguns programas usam também pra gravação de Cds.
Formato Universal de Disco. É um Sistema de Arquivos (file system) adotado pela OSTA (The Optical Storage Technology Association) para uso no padrão "packet writing" e em outras tecnologias óticas de gravação de discos.

Macintosh HFS

HFS (Hierarchical File System) é o sistema na tivo usado pelo sistema operacional da Macintosh para organizar dados em HDs e Floppys. Pode ser também usado em Cds.

Rock Ridge

É uma extensão do Formato ISO 9660, que permite nomes de aquivos maiores e mais profundidade de diretórios.

CD-I (Compact Disk Interative)
Formato de gravação de dados em CD (Compact Disk Interactive), definido pelo padrão "Green Book" que permite que aplicações interativas em multimídia sejam executadas em um computador/disc player conectados a uma televisão. É um formato proprietário da Philips.

Green Book
Especificação para gravação de CD-I desenvolvida pela Philips que usa uma área em branco de 8 bytes no final dos blocos do padrão "Yellow Book" mode 1 como um cabeçalho que indica o tipo do conteúdo do bloco, permitindo que se intercalem dados e áudio em um CD-I.

El Torito Bootable CD/DVD

É uma extensãoda ISO 96600. Foi desenvolvida pra permitir que um computador seja "bootado" a partir de um CD ou DVD. Foi desencolvido pela IBm em conjunto com a desenvolvedorade BIOS Phoenix Technologies.

IFO/VOB

Não é um sistame de arquivos real, é um conjunto de arquivos IFO e BUP dentro de um sistema de aquivos (ISO 9660 e UDF). Este conjunto é usado como sistema de aqruivos em muitos DVD players.

Setor (Sector)
É a menor unidade de armazenamento de dados em um CD. Um disco possui (75 setores por segundo) x (60 segundos por minuto) x (numero de minutos que podem ser gravados no disco). A quantidade de dados que pode ser armazenada em cada setor, depende do padrão de formato físico "physical format" que o setor for gravado. Em geral um CD-ROM padrão pode armazenar 2048 bytes (2 kbytes) de dados em cada setor. Nota: Não são todos os bytes do setor que podem ser usados como dados úteis, existem informações de controle do formato físico de dados do CD que também são armazenadas dentro de cada setor de dados a serem gravados.

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Dispositivos de entrada/saída

    • Dispositivos de entrada/saída: Os dispositivos de entrada/saída permitem a comunicação em ambos os sentidos, do computador para o utilizador e vice-versa.
Dispositivos de ligação a redes

placas de captura de TV

Placas de som

Touchscreen

Dispositivos de Saída

    • Dispositivos de Saída: Os dispositivos de saída permitem a comunicação no sentido do computador para o utilizador. 
Auscultadores

Projetor de Vídeo

Impressora

Monitor

Placa Gráfica

Plotters

Altifalantes


Recursos Necessários (Dispositivos de entrada)

Recursos Necessários

Para o desenvolvimento e a execução de conteúdos e aplicações multimédia, existe o conjunto de recursos de hardware, software e suportes de armazenamento de informação que podem contribuir, de acordo com as suas caracteristicas e capacidades, para um acréscimo da sua qualidade. De seguida, iremos apresentar os recurso de hardware e suportes de armazenamento de informação

  • Hardware
    • Dispositivos de Entrada: Os dispositivos de entrada permitem a comunicação no sentido do utilizador para o computador 
      Rato

      Câmaras digitais

      Joystick

      Microfone

      Scanner

      Touchpads

      Trackballs

       
      Teclado

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Tipos de Produtos de Multimédia; Tecnologia Multimédia

Tipos de Produtos Multimédia
  • Baseados em páginas: Os tipos de produtos multimédia baseados em páginas são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional do tipo espacial. Esta é uma organização semelhante à utilizada nos media tradicionais em suporte de papel como revistas , livros e jornais.
  • Baseados no tempo: Os tipos de produtos baseados no tempo são desenvolvidos segundo uma estrutura organizacional assente no tempo. Esta é uma organização com uma lógica semelhante à utilizada na criação de um filme ou animação. A interatividade neste tipo de produtos é adicionada através da utilização de scripts.
Tecnologias multimédia
  • Representação Digital: Através da representação digital é possível a utilização de programas para armazenar, modificar, combinar e apresentar todos os tipos de media. É também possivel realizar a transmissão dos dados por meio de redes informáticas ou armazena-los em suportes, tais como CD e DVD. Nuna representação digital, os dados assumem um conjunto de valores discretos, ou descontínuos, processados em intervalos de tempo discretos. A figura 1 mostra o exemplo  de um sinal que assume uma gama de valores continuos no tempo. Este tipo de Sinal é designado por sinal analógico, enquanto que os sinais que um computador processa são designados por sinais digitais. Os sinais digitais que circulam nos circuitos electronicos de um computador são constituidos apenas por dois niveis de tensão electrica. Ao nivel mais baixo é associado o valor lógico zero (0) e ao nivel mais alto o valor lógico um (1). Baseado no sistema de numeração binária, isto é, que utiliza apenas dois digitos ( 0 e 1), é possível conceber todo o funcionamento dos circuitos digitais. nestes circuitos, o bit é a unidade minima de informação de um sinal, podendo assumir o valor 0 ou 1. Se os sinais que circulam no computador ou os gerados por um teclado são digitais, o sinal que um microfone produz é analógico. Assim, para obter este sinal no computador à necessidade de digitaliza-lo, ou seja, converte-lo para uma sequência de bits. A digitalização de um sinal analógico é composta pelas fases de amostragem, quantificação e codificação.

Fig.1.                                                       Fig.2.                                                                                  Fig.3.
Representação gráfica de um sinal analógico     Representação gráfica de um impulso eléctrico         Representação gráfica de um sinal amostrado e quantitizado
  •  Amostragem: A amostragem é o processo que permite a retenção de um conjunto finito de valores discretos dos sinais analógicos. Como um sinal analógico é continuo no tempo e ém amplitude, contém um número infinito de valores, dificultando o seu processamento pelo computador. Assim, há necessidade de inicialmente amostrar o sinal analógico. Na prática , para se amostrar um sinal analógico (fig.1.) multiplica-se  este por um impulso elétrico (Fig.2) em intervalos de tempo iguais. Desta forma, no instante do impulso é obtido o valor correspondente da amostra do sinal analógico. Por exemplo, no instante do tempo zero tem-se:
12 (fig.1) x 1 (fi.2.)= 12 (fig.3)
  • Quantização: Depois de amostrando o sinal analógico, sob a forma de amostras ou impulsos PAM, é preciso quantizar ou quantificar a infinidade de valores que a amplitude do sinal apresenta. O circuito eletrónico que efetua esta conversão designa-se por conversor analógico-digital (A/D ou do inglês ADC). Quantizar um sinal PAM significa atribuir-lhe um determinado valor numa gama de níveis que o conversor A/D apresenta. Assim, por exemplo, um sinal com uma amplitude de 8,3V poderia ser quantizado para um valor inteiro acima ou abaixo dele. devido a este arredondamento, origina-se um erro de quantização resultante da diferença de amplitude entre o sinal quantizado e o sinal real.
  • Codificação: Os valores das amplitudes dos impulsos PAM, depois de quantizados, precisam de ser codificados para poderem ser representados por uma sequência de bits com valor 0 ou 1. Uma das formas de codificar o sinal é através da modulação PCM (Pulse-Code Modulation), utilizando um impulso de amplitude fixa, duração constante e valores lógicos 0 ou 1. O quadro 1 apresenta os valores da quantização e da codificação do sinal analógico  e o sinal digital obtido do exemplo simples representado nas figuras 1, 2, 3. Neste caso, para a codificação dos valores quantizados foram utilizados apenas quatro bits.






 

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Modos de divulgação de conteúdos multimédia; linearidade e não-linearidade

Modos de divulgação de conteúdos multimédia

De acordo com o modo de divulgação, ou seja, tendo em atenção a forma como são distribuídos, os conteúdos multimédia podem-se classificar em online e offline.
  • Online: A divulgação online significa a disponibilidade de uso imediato dos conteúdos multimédia. Esta pode ser efetuada através da utilização de uma rede informática local ou de um conjunto de redes, exemplo: World Wide Web.
  • Offline: A divulgação offline de conteúdos multimédia é efetuada através da utilização de suportes de armazenamento, na maioria das vezes do tipo digital. 
Linearidade e não-linearidade 
  •  A linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia através de ações pré-programadas.
  • A não-linearidade é a passagem de conteúdos de multimédia em que o utilizador interage com o desenrolar da ação.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Conceitos e Tipos de Multimédia

Conceito de Multimédia
Pode ser definido como a utilização de diversificados meios para a divulgação da mensagem.A palavra Multimédia, é composta por duas partes: multi e media, ambas resultantes de palavras latinas. Multi tem origem na palavra multus, significando múltiplo ou numeroso. Media é o plural da palavra medium e significa meio ou centro. Tendo em atenção a origem da palavra multimédia e o significado de cada uma das suas partes, pode-se afirmar que significa múltiplos meios. Podemos, então, definir  multimédia como a utilização diversificada de meios, entre o emissor e o recetor, para a divulgação da mensagem.

Tipos de Media
Quanto a sua Natureza espaciotemporal
  • Estáticos
    • Imagem: As imagens e os gráficos estão para as aplicações multimédia como as fotografias e os desenhos estão para as revistas, os jornais e os livros. As imagens e os gráficos podem ser considerados, respetivamente, do tipo bitmap e do tipo vectorial quando são utilizados em aplicaçoes multimédia num sistema informatico. Estes podem ser obtidos por captura, através da utilização de um scanner ou de uma câmara digital, ou, ainda, serem gerados no computador através da utilização de programas adequados.
    • Texto: O texto constitui a forma mais utilizada de divulgar informação em diversos meios e formatos. O texto em formato digital pode ser criado através de editores de texto, como, por exemplo, o bloco de notas, dando origem a conteudos não formatados denominados plain text. De outra forma, pode ser criado através de processadores de texto, como, por exemplo, o microsoft word, dando origem a conteúdos formatados denominados rich text.
  • Dinâmicos
    • Áudio: O áudio corresponde à reprodução electrónica do som nos formatos analógico ou digital. O formato analógico corresponde ao áudio gravado nas cassetes ou discos de vinil. O digital corresponde a um formato compatível com o processamento realizado pelos computadores. O formato digital pode ser obtido por digitalização a partir das fontes sonoras, resultando em ficheiros que, mesmo compactados, ocupam um espaço consideravél e apresentam perdas de qualidade do sinal capturado. Esta digitalização é obtida através da conversão do sinal analógico em digital.
    • Vídeo: O video corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de imagens, também conhecidas por fotogramas ou frames. O número de frames apresentadas por segundo designa-se por frame rate. Tal como no áudio, também o vídeo pode ser representado no formato analógico ou digital. O formato analógico corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo analógica ou ao sinal da emissão de um canal de televisão analógico. Por outro lado, o formato digital corresponde, por exemplo, ao vídeo criado por uma câmara de vídeo digital ou ao sinal da emissão de um canal de televisão digital.
    • Animação: A animação corresponde ao movimento sequencial de um conjunto de gráficos, no formato digital, que vão sofrendo alterações ao longo do tempo. Actualmente, a animação é maioritariamente produzida no computador, através de software específico.
Quanto à sua Origem
Quanto à origem dos media, ou seja, a forma como estes foram criados, podem-se classificar em capturados ou sintetizados. 
    • Capturados:  Os tipos de media capturados são aqueles que resultam de uma recolha do exterior para o computador, através da utilização de hardware específico, como por exemplo, os scanners, as câmaras digitais e os microfones, e de software específico.
    • Sintetizados: Os tipos de media sintetizados são aqueles que são produzidos pelo próprio computador através da utilização de hardware e software específicos.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Dispositivos utilizados na Realidade Virtual

Alguns dos dispositivos são:
  • Capacete de visualização;
  • Caixa móvel para visão estéreoscópica interativa;
  • Óculos de visualização estéreoscópica;
  • Monitor;
  • Simuladores com três ou mais paredes de projeção stereo para visualização interativa.
Capacete de visualização

Caixa móvel para visão estereoscópica interativa

Óculos de visualização estereoscópica

Monitor

CAVE (Cave Automatic Virtual Environment)